sábado, 2 de fevereiro de 2019

Fevereiro | Vô Santana

O Vô Santana foi um gato muito especial pra mim. Nós vivemos grandes momentos e grandes lutas juntos. Eu o conheci em um dia comum em que fui na clínica que eu frequentava em Niterói/RJ pra levar meus gatos. Estava sentada conversando com o veterinário e um gato começou a miar muito lá dos fundos da clínica, no gatil onde eu inclusive adotei a Filomena. A clínica abrigava animais pra adoção.
O gato não parava de miar e eu quis saber quem era. Quando cheguei lá, imediatamente o vô pediu colo pra mim. Essa primeira foto foi no primeiro dia em que o vi. O veterinário me contou que, por ser muito idoso, o abandonaram na porta de sua clínica. Eu me apaixonei por ele, mas não o adotei nesse dia porque estava com muitos problemas em casa.

No entanto, quando voltei na clínica já pensando em visitar o vôzinho mais lindo do mundo, poucos dias depois, nem precisei perguntar por ele. Foi ouvir minha voz que começou a miar loucamente até que eu fosse vê-lo. Naquele dia decidi levá-lo pra minha casa, mas as coisas não foram muito bem. Como eu tinha muitos gatos em casa, ele não se adaptou muito, começou a ficar nervoso e a se mutilar. Tive que levá-lo pra clínica de novo até ter em casa um lugar que pudesse isolá-lo até se adaptar. Gatos idosos precisam de uma atenção especial.

Então, assim que tive disponibilidade, levei ele de novo pra minha casa e ele passou a morar no meu quarto comigo, que era bem melhor que um gatil vazio em uma clínica. Na época ele vivia lá com um gato muito medroso que sofrera queimaduras graves e se tornara tremendamente arisco, o Silas, que eu acabei levando junto porque fiquei com pena de deixá-lo lá sozinho.
E então começou nossa história. Esse gato foi um dos mais importantes da minha jornada, embora eu tenha ficado com ele apenas pouco mais de um ano. A gente tinha uma conexão que raramente eu vi, um amor que eu faria de tudo pra tê-lo novamente comigo. Mas ele se foi de velhice quando eu já morava aqui em Londrina/PR. Vivemos pouco tempo juntos, mas foi um tempo de transbordar amor.

Obrigada, meu vô, por ter cuidado dessa sua neta chata! Te amo! <3











Fevereiro | Filomena

Nessa foto ela está mamando na própria pata... rs


A Filomena é a primeira gata q eu tive, eu a adotei dia 27/08/11. Ela foi quem despertou em mim o enorme amor por gatos que depois veio a ser uma missão de vida pra mim. Ela é a mais temperamental dos 27 gatos que vivem comigo hoje, é briguenta e não faz amizades com qualquer um não. Não pode ver um colo masculino que fica doida de amor e é o xodozinho da casa.


Essa foto é de 7 anos atrás.

Assim que ela veio pra casa eu já tinha a Layla, que era filha única na época. Fizeram amizade rapidamente e o amor entre elas dura ate hoje.



A Filó é uma gatinha sensacional e eu a escolhi em um gatil, fui até lá pra saber como os gatos eram e ela enlouqueceu comigo. Eu não sabia nem pegar um gato no colo, não sabia como cuidar deles e nem lidar com essa flexibilidade natural que eles têm. Mas a Filó pulava em mim, subia nas minhas costas, mordia meu cinto, pulava na minha cara e no fim das contas eu a levei. Na mesma semana instalei telas no apartamento em que eu morava e começamos a minha família nova.












E aí, gostaram de conhecer mais a Filomena? <3

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Janeiro | Pretuxo

Esse é o Pretuxo quando chegou.

Numa caixa de papelão foram encontrados, ainda de olhinhos fechados.

Cabecinha que cabia num buraquinho da minha mão.
Parecia um pedacinho de porcaria.


Na verdade, era ele e mais um irmãozinho. Cuidei dos dois de mamadeira, muitas horas nas noites a fio. Lutei muito pela vida deles, como sempre luto por todo bebê que encontro. Ele me amou e eu o amei, ele cresceu e eu deles me orgulhei...

Amor maior nesse mundo!

Baligas de nênis!

A vida é uma coisa mesmo maravilhosa, é incrível como esses bichinhos conseguem lutar contra tudo aquilo que querem com eles acabar. E eu continuei ali lutando, dando tudo de mim pelo bem comum. E quando a gente vê o resultado, o coração parece que salta, faz: BUM! BUM!

Preguixinha...



Logo que com idade ele ficou, uma família pra ele a gente encontrou. Selecionamos com carinho, conversamos com jeitinho e pra casa nova ele foi e me deixou. Senti saudades, não vou negar, mas a minha missão na vida deles é com um excelente lar lhes presentear.
No entanto eu me enganei. Achei que a família iria amá-lo e correndo um dia, saí brigando e o busquei. Apavorado estava, imagina a situação, uma criança da casa não o tratara com o coração.

Carinha de medo quando fui pegá-lo de volta.

Esse olhar medroso eu nunca vou esquecer, por isso daquele dia em diante, o Pretuxo nunca mais eu iria ceder. Até hoje vive comigo, gordinho, gostoso, pode chamar do que quiser. Esse é meu pretinho guloso, meu roliço amoroso, que pra sempre vou ter!