Seletividade nas adoções.

Eu já fiz cerca de 100 adoções no andar desses 9 meses. De todas essas eu só tive problemas com 2:

1 - Frederico José: um gato com cerca de 6 anos q foi abandonado em um abrigo q eu cuidava pq sua dona  engravidou (aguardem o post falando sobre a toxoplasmose e a ignorância das pessoas com relação a isso). Peguei Frederico e o doei para uma moça q o devolveu 5 meses depois alegando agressividade da parte dele. Decidi não doá-lo por um tempo pra ver q tipo de agressividade era essa e notei q ele era apenas um gato macho, adulto e bruto na hora de brincar. Enfim, um gato super carente e carinhoso q foi adotado novamente depois de recuperado desse trauma.

Frederico José pouco antes de ser adotado novamente.

2 - Victor: resgatado do Campo de Santana (Rio de janeiro) muito pequeno e doente, foi tratado e alimentado até estar pronto para adoção. Um gato de 2 meses, hiperativo e super conversador q foi devolvido com a alegação de ser bipolar. Ou seja, a pessoa não queria um gato filhote, queria um bibelô de estante.

Victor, ainda disponível para adoção.

Bom, o q quero dizer com tudo isso é q sou MUITO seletiva na hora de doar meus gatos e isso significa um índice minúsculo de problemas e devoluções.

Existem algumas perguntinhas básicas q devem ser feitas antes de doarmos um animal e elas são mais ou menos assim:

 - Já teve gatos ou cães?
 - Se nunca teve gatos, tem consciência de não são como os cães q abanam o rabinho e o restante do corpo quando vc chega?
 - O q vc acha de animais castrados? (a castração é um dos pontos primordiais para a doação do animal)
 - Mora em casa ou apartamento? Tem segurança?
 - Filhotes brincam, correm e pulam, se ele quebrar alguma coisa, o q vc vai fazer?
 - O alcance de um gato cresce de acordo com sua maturidade, o q vc vai fazer se um o encontrar em cima da geladeira ou no alto da estante?
 - Ele vai precisar de veterinário, alimentação adequada, areia higiênica, espaço, brinquedos, enfim... Está disposto a despender tempo e dinheiro em função dele.

E por aí vai. Em uma conversa de 20 minutos dá pra saber o q achar do interessado em adotar. Sem contar o fato de q eu monitoro depois da adoção, até mesmo pra dar assistência a essas pessoas q, muitas vezes, não sabem mesmo cuidar, são os famosos "marinheiros de primeira viagem". E isso é bom, essas pessoas q nunca tiveram gatos e agora começam a quebrar esses preconceitos descabidos e se abrindo para novos amores, são eles q vão fazer com os felinos percam essa imagem antipática q foi criada de forma errônea por quem nunca teve um em sua vida, dentro da sua casa.

Uma das missões de quem resgata e doa animais é informar, conscientizar, mudar tabus e preconceitos, auxiliar e trazer felicidade para uma família através de um peludinho.

Amar é bom, mas saber amar é melhor ainda!!!

Adaptação de um novo membro na família.

Quando a gente decide q quer adotar um animal, precisamos nos preparar para adaptação. Esse preíodo é o mais complicado e delicado de todos, isso pq o novo membro da família está se adaptando a nova casa e a casa e seus membros tbm estão se adaptando a ele.

No caso dos felinos a situação é mais fácil pq eles não são agressivos ao ponto de brigar violentamente com outro gato, até pq se ele foi criado em um lar com amor, ele saberá respeitar e dar amor a qualquer novato q apareça, seja felino ou humano.

Existem duas possibilidades de adaptação:

1 - Quando ainda não existe um gato em casa - nesse caso fica mais tranquilo, pois não há a disputa por território. Vc precisa preparar o ambiente para o novo gatinho com caixa de areia, alimento adequado, água fresca, brinquedos para evitar o tédio e um lugar confortável para o descanso dele. Tire tbm todos os objetos q possam quebrar do alcance do gato e lembre-se q o alcance dele aumenta conforme a idade... rsrs

2 - Quando existe um ou mais gatos no ambiente e chegará um novo gato - para isso vc precisa providenciar todos os ítens acima para o novo membro caso ele não queira dividir, a princípio, com o irmãozinho já existente (e vice-versa). O período de adaptação entre eles é de cerca de 1 semana, e nesse período aconselha-se não deixá-los juntos sozinhos, podendo prender o novo morador em um cômodo enquanto vc não está em casa.
Coisas q podem acontecer (e acontecem mesmo!!) é o morador mais antigo fazer os famosos "fúss" para o gatinho q acabou de chegar, dar uns tapinhas de leve pra mostrar quem manda ali ou até mesmo uns rosnados estranhos q a maioria dos proprietários desconhece até acontecer... rsrs
O único caso em q a gente pode sentir q ambos não irão se aceitar é quando há o ataque violento para ferir o outro. Normalmente o gato quando briga mas a gente sabe q vai passar é quando ele fica afastado, sai de perto quando o outro se aproxima e nunca quer a companhia alheia, fora isso se ele avançar e ir na direção com intenção de ferir isso quer dizer q seu gatinho não é muito amistoso e vc terá de se contentar com o q tem.

Na minha casa, todo gato q chega deve se adaptar a minha cadelinha. Ela é apaixonada por gatos, mas nem todos eles são apaixonados por cães e a aceitam. Tadinha, ela fica arrasada, mas acontece mesmo.

Meu gato Florisbello em seu primeiro dia lá em casa. Muitos "fús" pra Layla q passaram com o tempo...

Minha gatinha Filomena tão apaixonada pelas investidas da Layla q retribuiu com lambeijinhos.

O Cacau, um dos meus resgatados, jamais a aceitou e avançava nela quandop ela tentava fazer amizade. Mas em contra partida, a Filomena brinca com a Layla como se fossem iguais.

Vai entender...

Cacau e sua carinha de bravo por causa da Layla.

Cacau deitado em um lugar alto pra não ser alcançado pela Layla... rsrs

O q eu posso garantir é q com amor, carinho, dedicação e uma pitada paciência, todo gato se adapta ao mundo em q o rodeia.

Vamos adotar mais um??

Meu primeiro resgate! - 12/11/2011

Bom, vou começar a contar pra vcs a minha história com os resgates até os dias de hj, mas fiquem calmos q eu só faço isso há 9 meses... rsrsrs

Gisele após a castração.

Bee Loo assim q chegou lá em casa.

Esse casal foi o primeiro q, oficialmente, eu resgatei. Meu namoro foi buscá-los em São Gonçalo (cidade ao lado da minha, Niterói/RJ) e fomos ao veterinário. A fêmea estava com uma fratura no fêmour direito já calcificada e se fosse operar teríamos q quebrar o osso novamente. Conclusão, nada feito!

Castrei, vacinei e vermifuguei ambos os resgatadinhos e coloquei pra adoção.

No final das contas quem adotou foi meu namorado e eles vivem muto bem até hj. Ela se chama Gisele e ele Bee Loo. A fratura está totalmente superada e sem sequela nenhuma.

Bee Loo e Gisele super gordos e felizes depois da adoção.

Depois desses dois, muitos outros vieram...

O primeiro de muitos...

Sempre tive muito medo de gato, desses medos preconceituosos de quem nunca teve um. Até que um belo dia, em visita a um gatil com uma amiga que queria adotar, acabei saindo a tira colo com uma bela e pequenina gatita q foi batizada por Filomena.

Eu e Filomena no dia da adoção - 27/08/2011

Fiquei com muito medo e muito apreensiva, afinal eu não sabia como lidar com um felino e tinha ainda dois cães em casa, mas fui impulsionada pelo coração e bem assessorada por amigos e pessoas próximas de mim que já tinham suas experiências com os seus. Estudei muito e me informei bastante sobre comportamento felino e tudo o mais que pudesse me ajudar.

A adaptação foi muito boa, tendo em vista a descoberta de que tenho uma cadela que é apaixonada por gatos. Tudo correu muito bem e meu amor começou a germinar e crescer rapidamente.

Daí pra frente comecei a pesquisar muito e descobri quão grande é a discriminação com essa espécie e o quanto isso é injusto, pois felinos são tão carinhosos, tão fiéis e tão leais quanto cães com a vantagem de serem silenciosos e muito limpos.

Bom, a partir da minha primeira gata, começou minha jornada com os gatos e com os resgates, adoções, experimentos e muito amor dado e recebido. Hj tenho 8 gatos com muito orgulho e aos poucos vou apresentando um a um a vcs!!! =)

Esse blog é pra contar cada história e cada final feliz que já construí com todos os peludinhos que já passaram por mim e todos que ainda virão. Também quero esclarecer dúvidas, colocar assuntos em pauta e, principalmente, ajudá-los a cuidar dos seus filhos felinos q estão sempre aprontando alguma novidade pra nos enrolar... rsrs Vamos trocar experiências e informações que nunca são demais!!! =)

Espero q nossa jornada seja maravilhosa!!

=^.^=

Adotar é tudo de bom!!

Adoção de animais deve ser feita com responsabilidade! 

 Antes de adotar:

- Ter em mente que um animal (cão ou gato) vive em média de 12 a 15 anos e dependerá inteiramente de seu dono durante sua vida;

- Ter a concordância de todos da família, verificar se há recursos necessários para manter o animal (ele vai precisar de ração, medicamentos e eventuais cuidados veterinários) e averiguar se há quem fique com ele durante as férias e feriados prolongados.

- NÃO dar animais de presente. Não imponha um animal a quem não fez uma escolha consciente de adotá-lo. Animais não são objetos!

- NÃO adotar ou comprar um animal de uma determinada raça só porque está na moda, pois a moda passa. Além disso, cachorros e gatos vira-latas costumam ser muito inteligentes e mais saudáveis que cachorros e gatos de raça, por terem maior diversidade genética.

- Se escolher adotar um filhote, lembre-se que ele é fofinho agora, mas vai crescer rapidamente e precisará de espaço. Os filhotes também costumam ser estabanados e precisam ser disciplinados, com carinho, para não roerem ou quebrarem objetos e móveis.

- Ter em mente que todo filhote precisa de visitas periódicas ao médico veterinário e de atenção constante.

- Estar consciente que todo animal faz xixi e cocô. Verifique quem vai se responsabilizar pela limpeza do local.

- Lembrar-se que gatos são tão carinhosos com seus donos como os cachorros, mas são mais independentes e podem passar tranqüilamente longas horas sozinhos. Já os cachorros são carentes e gostam de ficar perto do dono e da família na maior parte do tempo. Muitos deles choram e uivam se deixados por muito tempo sozinhos. Se você mora sozinho e costuma ficar pouco tempo em casa, considere adotar um segundo animal para que um faça companhia ao outro.


Depois de adotar:

- Manter o animal sempre dentro de casa, jamais solto na rua. Para os cães, passeios são fundamentais, mas apenas com coleira/guia e conduzido por quem possa conter o animal. Para gatos que vivem em apartamento, é necessário telar janelas para evitar quedas fatais;

- Cuidar da saúde física do animal. Fornecer abrigo, alimento balanceado (de preferência ração), medicamentos e vacinas.

- Levar o animal regularmente ao veterinário. Banhá-lo, escová-lo e exercitá-lo periodicamente.

- Zelar pela saúde psicológica do animal. Dar-lhe atenção, carinho, estímulos e ambiente adequado.

- Se necessário, educar o animal por meio de adestramento, mas sem agressividade e respeitando suas características;
- Ao passear, recolher e jogar os dejetos no lixo.

- Colocar uma plaqueta com seu nome e telefone na coleira do animal. Pesquisar a legislação de sua cidade e, se necessário, registrá-lo no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).

- Evitar crias indesejadas de cães e gatos (esterilizando os machos e fêmeas). A esterilização é a única medida definitiva no controle da procriação e não tem contra-indicações.

- Não abandonar nenhum animal. Ele sofrerá todos os tipos de maus-tratos na rua, como espancamento, mutilações, envenenamento, queimaduras, espancamentos etc.. Ele sentirá frio, fome, sede. Ele poderá ser atropelado, ficar ferido, do, do, sentir dor, medo, tristeza...

- Educar as crianças para respeitar o animal, não batendo, chutando, torcendo, puxando ou ainda, jogando-o de escadas e janelas. Lembrar-se sempre que os animais só costumam agredir se forem agredidos primeiro.

(Fonte: Site http://www.queroumbicho.com.br/)